O que se “passa na vida de quem pega uma chave de fenda pra transformar o mundo”

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Salve Gurizadinha!

Sobre o: “Afinal, O que se “passa na vida de quem pega uma chave de fenda pra transformar o mundo”, eu não sei…hehehe Mas, sobre “ser fiel AO que se passa na vida blábláblá”.

Imagine estarmos confortavelmente discutindo nossas idéias e aprimorando nosso saber; uma relação dialética que se estabelece entre querer e poder, e reconstrói a partir dessa relação estrutras elementares de um querer, que sabemos querer juntos, como fundamento de identidade de seres de cooperação… a plura lização e horizontalização da responsabilidade, a filosofia punk do “faça você mesmo”. por exemplo, nós, desde os tempos modernos, nazismo e outras coisas, substituímos a responsabilidade moral pela responsabilidade técnica. “Ah, o sujeito é competente, sabe o que faz, faz direitinho”. Só que é um competente engenheiro que bota na estação o trem na hora certa, sem se perguntar o que o trem vai carregar, e daqui a pouco milhares de judeus são postos lá dentro do trem; e o trem, na hora certa, entrega milhares de judeus em auschwitz, e ele não tem nada haver com isso, só é um engenheiro competente, e ele nunca vai se cobrar pelas mortes com que ele coopera. percebes? pesquisar profundamente toda a complexidade da realidade social, conhecer com clareza toda a vida social. não quer estar acima ou abaixo, na frente ou atrás de quem quer que seja. Quer estar ao nível, como um camaleão, do entendimento de cada um, seja poeta, engenheiro, skatista, padeiro, programador, reggaeiro…não tem pretensão em educar ninguém, antes tem como objetivo aprender, resgatar o saber popular que as universidades, por não serem outra coisa senão o túmulo do conhecimento, não estão nem um pouco interessadas. E ntender da autonomia… da vontade de agir, de viver e de mudar em nome próprio; que questiona todas as relações sociais que estão na ordem do dia e, aonde pode, no menor espaço que seja, constitui desde já novas relações sociais com a arte, com a sexualidade, com o corpo, com as pessoas… não se trata de um novo grupo, é antes a conjunção explosiva de todas as pessoas, grupos, tendencias. a prática é antes de mais nada, a construção artística, poética, musical, de um novo modo de vida, de uma nova vida…através do diálogo, do respeito e aceitação da diversidade em todos os niveis… cabeças de todos os tipos, como são as humanas…

um entendimento minimo da dinamica que nos envolve é que se estabelece uma comunidade baseada no princípio de igual respeito e igual consideração. por não ter um teórico nem ninguém a seguir, por não ter ídolos, por não procurar sistemas teóricos fechados, absolutos, que respondam a “todas” as questões(isto seria pura ilusão e também burocratização da função enqto tals), por assumir tanto as tarefas práticas como teóricas ‘em primeira pessoa’, ‘é não deixar para os outros o que nós mesmo podemos fazer’, é não delegar a luta para heróis. tornar-se agente da história…(o problema é inventar uma série de teorias que possibilitem rupturas e práticas diversas, inclusive a teórico, hehehe). É justamente nesta sedutora pesquisa do real, do que acontece efetivamente na vida das pessoas, quais são os seus desejos, as suas frustações, os seus sofrimentos… é exatamente aí que o processo da metareciclagem ganha sua consistência, optando pelos caminhos da transversalidade. Conceito e prática política fundamental nesses tempos bicudos: ser dono do próprio destino.

Utópica, eu?

hehehehe

Sou a Elenara Vitoria Cariboni Iabel, me chamo Lele, Lelex, tenho 4.3 anos, sou gaúcha de Porto Alegre, bacharel em ciencias juridicas e sociais, mas não sou advogada; produtora cultural; feminista; mãe de tres lindas pessoas: Cauã/18, Ariel/ 08 e Inaê/12; fundadora da Themis – gênero e direito – , onde iniciamos em 1993 o projeto de formação de promotoras legais populares. qdo fomos para as regiões de setores populares da cidade compartilhar com as mulheres nosso conhecimento básico legal, promovendo exercicio da cidadania, para o qual foi necessario abrir codigos e revelar fontes de um saber que deveria ser comum atodos, a qualquer um. Acredito que é nesse momento que eu começo a ter uma relação, mesmo que desconhecida, com metareciclagem. Soube da exist~encia de metareciclagem em 2001…2002, qdo coordenei o Memorial do Forum Social Mundial no Governo do Olivio Dutra no RS.

Value Regis!

mas que fique beeem claro que é o que eu penso, como eu vivo e vejo metareciclagem… alguém poderá dizer, nada disso: metareciclagem é montar e desmontar computador reaproveitando peças e escambau… tudo bem! é a opnião de algume que faz essa metareciclagem… mas a metareciclagem que eu faço, que eu acompanho, que me encanta é  essa que não só reaproveita peças pra montar micro, mas que reaproveita tudo que tem em volta, as voltas, e que transforma a sua vida e, se rola, de tantas outras pessoas também.

agora, seria bem bacana que se fizesse uma reportagem, materia, artigo, que privilegiasse a lista em seu todo, que mostrasse que aqui há gente no mundo. Aquela historia do fernando pessoa: “todos meus amigos são principes na vida; onde é que há gente no mundo?” Se ele estivesse por aí, eu abriria os braços e lhe diria: Vem fernando pessoa. Aqui nesta lista, há gente, gente de coração, gente de competencia, gente de amor, gente de verdade, gente de vida, gente, gente! … acho que já tinha dito isso né? hehehe

besos

lele

mas eu sou utopicaa… cassandraaa…. hehehe… maldição da fala, descredito da palavra, hehehe